Cultura Afro-brasileira


Com  a aprovação da lei n. 10.639, de 2003, que torna obrigatório o estudo da história e da cultura afro-brasileiras, as escolas devem incluir a temática em seus conteúdos programáticos.
Através dos nossos estudos, no primeiro ano,  temos a oportunidade de (re)descobrir que a cultura brasileira não seria a mesma sem a participação dos negros, que vieram da áfrica. Agora, se tu pensas que encontrará aqui um projeto falando do povo negro sendo escravizado pelos colonizadores, é melhor não seguir a leitura. Nós, do primeiro ano, vamos falar DA VIDA DOS NEGROS NA ÁFRICA E DA SUA CULTURA! Viaje no tempo com a gente, começa agora uma “aula de história diferente”.

Fonte:

A África, Meu Pequeno Chaka



Vovô Dembo é um africano muito alto e muito sábio. Para o pequeno Chaka, ele tem o tamanho do baobá — árvore que alcança 20 metros de altura — e a sabedoria dos marabus — sacerdotes venerados pela religião muçulmana. É vovô Dembo quem conta ao neto Chaka a história da África, da sua África: a infância pobre numa família de catorze irmãos, o pastoreio de cabras, as pescarias no rio barrento, as festas, as comidas, as plantações de amendoim e batata-doce. Com pinceladas sensíveis, um verbo saboroso e poético, vovô Dembo fala dos espíritos que se escondem na selva entre os macacos e os elefantes, conta sobre a chegada da chuva, quando os pingos enormes batem na terra esturricada, e a tempestade é um bálsamo que revigora a vida. Chaka logo percebe que vovô Dembo, com sua imaginação entre o plausível e o mágico, faz um retrato em que se sobrepõem duas histórias, a dele mesmo e a do continente mais antigo e mais pobre do planeta. A África, meu pequeno Chaka... reata com a tradição africana do contador de histórias, figura central de um mundo sem livros e sem escolas e a quem cabe transmitir a saga da família, da aldeia, de seu povo, fundindo a memória pessoal com a coletiva.

Máscaras Africanas












Valentina

VALENTINA


Valentina morava num castelo, na beira do longe, lá depois do bem alto. E a princesa não entendia por que o rei e a rainha passavam o dia fora de casa. Eles diziam para ela que precisavam trabalhar. Por que eles tinham que descer do castelo aquele tanto de vezes?








A menina Valentina acreditava ser uma princesa, acreditava ser especial, diferente. Conhecia apenas o seu mundo, vivia muito longe de tudo. Um dia desceu do castelo e foi com os pais na beira de outro longe, lá embaixo, o lugar que as pessoas chamavam de Tudo.


















Este álbum ilustrado, próprio para estimular a curiosidade e a leitura autônoma da criança em fase de alfabetização, traz vários versos de cantigas de capoeira e, no final, apresenta a história do surgimento e da difusão da luta afro-brasileira. No ritmo da poesia popular e no traço de Mariana Massarani, vibram as cores, a energia da luta e o toque mágico dos berimbaus. 







O CABELO DE LELÊ

Lelê não gosta do que vê - de onde vem tantos cachinhos? Ela vive a se perguntar. E essa resposta ela encontra num livro, em que descobre sua história e a beleza da herança africana.